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Mostrando postagens de agosto, 2017

Reflexão 05 - Anísio Teixeira e a educação brasileira

"Educação não é privilégio." Este lema de Anísio nos faz refletir como a educação é tratada, como ela é ofertada. Se compararmos, a nível do ensino básico, percebe-se claramente que o ensino da maioria das escolas particulares é muito superior ao das escolas públicas. Vemos que é uma forma de exclusão da maioria pois os estudantes que saem do ensino médio de uma escola pública tem pouca bagagem para poder entrar no ensino superior o qual, ao contrário do ensino básico, as universidades públicas tem melhor projeção e prestígio em relação às privadas. Claro exemplo desta exclusão é a reforma do ensino médio na qual os estudantes já serão preparados para entrarem no mercado de trabalho, ou seja, cada vez mais ampliando o abismo entre o ensino básico e o superior. "O pobre tem que ir trabalhar, estudar é coisa de rico"acho que a maioria de nós já ouviu esta frase e porquê tem que ser assim?

Reflexão 04 - Contribuições freireanas

Paulo Freire foi um grande educador brasileiro responsável pelos livros Pedagogia da Autonomia e Pedagogia do Oprimido, livros estes que tratam justamente sobre a educação popular e sobre as didáticas de ensino. A principal frase, em minha opinião, que melhor representa este grande pedagogo é: "Não há saber maior ou saber menor. Há saberes diferentes." Falando da UFSB, as principais contribuições freireanas vejo que são as rodas de conversa, a troca de conhecimento entre o docente e os discentes e a autonomia que os discentes têm em poder escolher seu percurso formativo.

Reflexão 03 - O modelo pluriversitário

O conhecimento universitário foi ao longo do século XX uma tipologia despreocupada com a contextualização de suas produções em relação ao cotidiano das sociedades. Ou seja, os próprios pesquisadores são quem determinam e delimitam os problemas científicos merecedores de investigação, sua relevância, metodologias, e ritmos de pesquisa. O modelo pluriversitário vem de encontro a isto, de tal forma que procura atender as reais necessidades dos problemas da sociedade, há então uma relação harmônica entre ambos. A aplicação deste modelo une a sociedade e a ciência de modo que a instituição se torna cooperativa e solidária com as comunidades populares. A UFSB, do meu ponto de vista, já se mostra como uma atuante neste modelo de ensino pois, existe uma grande preocupação com a inclusão de estudantes e com a descentralização da universidade.

Reflexão 02 - A evolução universitária

Pude perceber que cada tipo de universidade servia bem à época na qual estava inserida no entanto, conforme a evolução das sociedades, do pensamento, do comércio e dos sistemas de produção, cada tipo ficava defasado e necessitava-se de um novo. Isto aconteceu com todos os tipos, desde a escolástica até a social que temos hoje. A cada momento histórico, posso dizer que uma parte da universidade era formada como por exemplo a Pesquisa, que foi inserida nas universidades a partir da reforma Humboldt. Alguns anos após esta reforma, quase 50 países europeus assinaram a declaração de Bolonha, fato este que mudou as políticas das universidades pois esta declaração reconhecia a importância da educação para o desenvolvimento sustentável das sociedades.

Reflexão 01 - Eu e a UFSB

A UFSB abriu meu campo de visão com relação a muita coisa em nossa sociedade principalmente, nos quesitos educação e cultura. Passei a valorizar mais desde as pequenas variações linguísticas das pessoas ao meu redor até os hábitos e tradições de povos africanos, dos quais nunca ouvi falar e talvez continuaria sem ouvir. Também conhecendo mais sobre a universidade pude reavaliar vários conceitos que já tinha formulados em minha cabeça, principalmente, sobre o ensino superior e formas de ensino como a interdisciplinariedade que a UFSB utiliza.

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